segunda-feira, 16 de abril de 2012

Os dramas pessoais não são eternos!

Os dramas pessoais não são eternos!



A capacidade de superação é uma característica genuinamente humana. E quando a força de vontade gera a energia da perseverança, mecanismos psíquico-espirituais são acionados em benefício da pessoa que deseja alterar o seu próprio modelo comportamental alicerçado em sentimentos negativos.

Luísa, carioca de 33 anos, é uma mulher adulta na idade, mas infantil em suas emoções ainda fixadas em sentimentos negativos do passado. A sua postura diante da vida é de uma pessoa medrosa, reprimida, desconfiada e com bloqueios na área da afetividade. Fatores que acabam por interferir no seu crescimento pessoal e profissional.

Em decorrência da repressão interna originada no passado, a baixa autoestima, associada a crises de depressão e pensamentos suicidas, tornam-se reflexos do processo obsessivo que trava um outro processo que deve ser livre, natural e expansivo: a vida. E quando não temos consciência das fixações que nos prendem ao passado, a vida torna-se um pesado fardo a ser carregado.

Dessa forma, ao gerar psicopatologias de fundo emocional, o drama pessoal pode intensificar-se e comprometer a estrutura psíquica do indivíduo, tornando-o "refém" de suas próprias experiências pregressas. E quando as verdades de cada um não são reveladas à luz da consciência, seja pela vontade férrea de superação, ou por intermédio de ajuda psicoterapêutica, ou ainda, pela fé raciocinada ou outro mecanismo consciente que altere para melhor o nível de autoconhecimento, difícilmente a pessoa se libertará das "amarras" psíquico-espirituais que a mantém fixada aos acontecimentos do passado.

Era o caso de Luísa, que fixada a mecanismos inconscientes, não conseguia libertar-se dos sintomas da depressão que a envolviam inapelavelmente, a ponto de alimentar idéias suicidas e comprometer, indefinidamente, o fluxo saudável da vida.

As sessões de psicoterapia de orientação psicanalítica revelaram que parte de seu sofrimento psíquico e inabilidade nas relações afetivas com o sexo oposto, era fruto da falta de referência masculina na sua infância, agravado pelo sentimento de culpa originado na separação dos pais quando ela tinha apenas três anos de idade.

No entanto, Luísa apresentava traços paranóides que não caracterizavam uma mania de perseguição propriamente dita, mas um indicativo de que poderia haver uma sintonia de sentir-se perseguida ou vigiada, ou até mesmo o sentimento de culpa associado a situações de outras vidas.

Diante de tais indicativos que emergiram do processo terapêutico, encaminhamos o próximo passo para a sessão regressiva de memória, em busca de sintonias do passado que se relacionassem ao material psíquico que a psicoterapia havia revelado à luz da consciência.

REGRESSÃO DE MEMÓRIA

Na primeira revivência, Luísa sente-se em meio a uma explosão. Na sequência, percebe-se deitada na cama de uma enfermaria, convalescendo da amputação de uma perna. Ao lado do leito, visualiza uma pessoa que a visita.

Na segunda revivência, Luísa percebe-se aprisionada e com as mãos amarradas às costas. Está sendo torturada para que confesse a sua participação em ato, que segundo ela, não praticara. Na sequência, sente-se envolvida por intensa emoção associada ao sentimento de injustiça.

Na sequência regressiva, Luísa acessa a informação visual de uma esfinge egípcia, e sente que viveu naquela remota época, quando foi uma autoridade da casta dominante. Percebe que a esfinge simboliza o poder exercido por ela naquela vida.

Na quarta e última vivência, Luísa percebe-se como um homem que violenta sexualmente uma mulher. Sente que a mulher não reage e fica submissa às suas vontades, devido à imagem de homem poderoso que exerce sobre a sua vítima.

COMENTÁRIO

A espiritualidade superior permitiu e Luisa acessou situações de seu remoto passado que revelaram a relação de seus desequilíbrios psíquico-espirituais com o uso inconsequente do poder.

A experiência regressiva revelou que Luísa esteve intimamente relacionada ao poder em vivências passadas, quando fez uso da prepotência como forma de preservar interesses pessoais e dar vazão a energia de seus instintos.

No entanto, assim como Luísa foi vilã (ou vilão), ela também foi vítima de injustiça como registrou a experiência da tortura. Fato que gerou -via sintonia- a sensação atual de estar sendo perseguida, avaliada ou interrogada.

Contudo, sabemos que os dramas pessoais não são eternos. E sabemos da existência das leis da reencarnação que valem para todos os seres dotados de inteligência e livre arbítrio. Porém, tais leis não representam uma condenação cega ou sentença perpétua, sem permitir ao espírito encarnado o direito de regenerar-se moralmente ou lutar pela sua felicidade.

Neste sentido, Luísa é uma pessoa que demonstra muita lucidez e tem consciência que a alteração do modelo comportamental depende dela mesmo. Por este motivo procurou ajuda na psicoterapia interdimensional.

E a P.I., ao revelar à luz da consciência de Luísa, importantes informações de sua memória extracerebral, contribuiu para que a mesma consiga elaborar a sua mudança comportamental, além de mostrar que o seu drama pessoal não é uma inapelável sentença condenatória, e sim, uma sintonia que pode ser alterada positivamente quando mecanismos psíquico-espirituais agem em benefício da pessoa que desperta para novos valores de vida.

OBS: a verdadeira identidade da pessoa foi preservada.

sábado, 14 de abril de 2012

Deu mole, otário? Já era!

Deu mole, otário? Já era!

Deu mole, otário? Já era!


O homem de princípios, assiste, estarrecido, a onda de densa energia que envolve os atos ilícitos cometidos por pessoas que foram eleitas para, acima de tudo, preservarem o erário público. São estelionatários de terno e gravata, carro com chofer e demais mordomias, que se locupletam ao fazer do eleitor que confiou o seu voto, um otário, um mané da vida a serviço de seus interesses escusos.
Psicopatas, que deprovidos do senso ético-moral, enganam e manipulam conforme a conveniência do momento, fazendo sangrar os cofres públicos em benefício próprio.


Indiferentes à difícil situação da saúde e educação pública do país, esses usurpadores da boa fé, aplicam os seus golpes de forma organizada e sistemática como se estivessem em um presídio de segurança máxima e acessorados por esquema clandestino.


Para esses estelionatários envolvidos com o poder, a política significa apenas um meio de ascensão à riqueza e à notoriedade de seus inflados egos. No entanto, os seus atos comparam-se aos golpes praticados por vigaristas comuns que viram manchetes nos espaços policiais da mídia.


Atualmente, o crime organizado e a corrupção invadem o limite de uma sociedade considerada doente sob o ponto de vista psicológico. E essa "invasão" atribui-se, principalmente, ao surgimento de quadrilhas cujos integrantes deveriam praticar o inverso do que teorizam, ou seja, defender o bem comum social.


A inversão de valores protagonizada por pessoas cultas, muitas com curso superior e até doutorado no exterior, mostra o quanto a sociedade brasileira adoece à medida que a corrupção política e o crime organizado nivelam-se em seus propósitos.


A imagem do romântico "malandro de carteirinha", vira caricatura e cede lugar ao profissional da malandragem organizada, que é representada por criminosos a serviço do bem individual ou de restrito grupo de pessoas que usam uma sigla partidária como fachada para a prática da desonestidade e do mau caratismo.


Para essas pessoas, sejam plebeus ou doutores, qualquer descuido ou oportunidade, é sinônimo de aplicação do velho "conto do vigário". A prática política do "toma-lá-dá-cá" abriu precedentes para que estelionatários aperfeiçoem as suas técnicas e estratégias de ação.


Deu mole, otário? Já era!
É a regra que vale para a psicopatia a serviço de interesses sombrios. Nesse sentido, a minha experiência, ao observar a interdimensionalidade humana como psicoterapeuta interdimensional e como dirigente de reuniões mediúnicas espíritas, leva-me a crer na existência de Leis Universais que valem para todos os seres dotados de inteligência e livre-arbítrio.

O que aqui se faz, aqui se paga
é, digamos, a regra que sintetiza os nossos atos praticados contra o bem comum e o amor fraternal.

A perversidade, em muitos casos rotulada de "psicopatia", contamina o homem desde tempos imemoriais, tornando-se um novo desafio a cada reencarnação do espírito. A energia do mal, que acompanha o caráter, desafia a educação e, principalmente, a relação pais-filhos no sentido da alteração de um modelo comportamental associado a vidas passadas. Por isso, a necessidade da educação ser focada no amor e no equilíbrio. Caso contrário, o traço perverso que a criança trás -e todos nós trazemos- permanece em seu caráter, podendo manifestar-se mais tarde em forma de atos praticados contra o bem comum.


O que assistimos hoje, no cenário nacional, é o resultado da negligência na educação sustentada pela crise de valores ético-morais do mundo capitalista. A gradual perda do senso de limite no processo educativo, associado à permissividade inconsequente e à falta de amor, tem contribuído para que o traço perverso de caráter permaneça e até se desenvolva, alterando negativamente o padrão comportamental de muitos indivíduos.


Contudo, o desafio da educação continua a instigar-nos em relação ao abrangente significado do termo, que é
o princípio comunicativo, utilizado pelas sociedades para desenvolver no indivíduo a consciência de suas potencialidades, a partir da construção de conhecimentos que favoreçam o desenvolvimento de um raciocínio comportamental e disciplinar, na sua individualidade, diante do grupo social e do meio ambiente em que vive. Significado que passa pela ciência do comportamento humano observado pela ótica de sua interdimensionalidade.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Uma luz atrás da porta!

Uma luz atrás da porta!


São muitos os apelos de ajuda que recebemos de diversos lugares do país e mesmo do exterior. São pessoas envolvidas em processos psíquico-espirituais de natureza obsessiva, que não conseguem se desligar de sentimentos negativos que as mantém cativas do próprio passado.

Costumo sugerir a essas pessoas angustiadas pela crise emocional que provoca sofrimento psíquico, que procurem tratamento espiritual e acompanhamento psicoterapêutico que aborde em sua metodologia a natureza interdimensional do indivíduo. A combinação desses fatores, geralmente, ajuda a adquirir um melhor nível de compreensão dos inconscientes mecanismos que causam o sofrimento. E, com a devida elaboração (conscientização) da causa e efeito de seu desconforto, a tendência é libertar o indivíduo da crise e alterar para melhor o seu nível de autoconhecimento.


O autoconhecimento trás consigo a segurança psicológica, ou seja, autoconfiança, autoestima elevada e abertura para o âmbito das relações afetivas e profissionais que a vida exige a todo momento.


No entanto, ninguém consegue ajudar a pessoa que não quer se ajudar, pois, com a porta fechada, a
luz é impedida de penetrar no porão da inconsciência para revelar o que precisa ser revelado à luz da consciência.

Precisamos entender que muitos indivíduos, quando envolvidos em processos obsessivos que turvam a mente e aprisionam a alma, fecham a porta de acesso à ajuda externa, que tanto pode vir do
Alto como de pessoas que podem auxiliar nesses momentos de crise.

Um e-mail recebido há poucos dias, revela o quanto precisamos uns dos outros, e como a internet facilita o pedido de ajuda de pessoas que encontram-se no fundo do poço de suas crises existenciais. É o que veremos a seguir, na reprodução do texto.


"Preciso de ajuda. Estou presa dentro de um apartamento. Sinto-me acorrentada pelos pés e mãos. Minha cabeça não consegue formular uma frase inteira e se tenho espírito, o mesmo está doente. Não tenho amigos, afastei todos de mim. Não consigo me sociabilizar, não beijo uma boca ou tenho um gesto de carinho, por mais simples que seja, há anos. Hoje, ao acordar, olhei para a janela onde pensei: pular aqui seria indolor e rápido, mas olhei para o computador (que nunca ligo) e no Google pedi ajuda e apareceu um site e depois outro e depois o seu. Li atentamente o site sobre regressão e me identifiquei com a história de um rapaz de 28 anos. Depois, no de obsessão, achei: isso pode existir e está ocorrendo comigo (já que inúmeras medicações foram sem êxito). E, por fim, estou aqui implorando socorro. Por favor me direcione, me ajude, fale comigo. Preciso de uma voz, de um socorro, de uma ajuda".


Sobre a felicidade, escreve em seu blog, a psicóloga Angelita Scardua: "Toda vida humana será marcada por momentos desagradáveis, tristes, etc. Todo mundo em algum momento da vida, terminará um relacionamento, será demitido, criticado, rejeitado, perderá alguém que ama, adoecerá... Se para ser feliz não pudéssemos jamais vivenciar uma perda ou sofrimento ninguém seria feliz, nunca!"


E segue o seu raciocínio: "Sendo assim, o que os estudos sobre felicidade apontam é que para definirmos felicidade é fundamental estabelecermos uma diferença entre estar feliz e ser feliz. Estar feliz vincula-se à alegria, que é a sensação momentânea de prazer e bem-estar. Normalmente esse estar feliz implica na fruição de um evento específico e na satisfação de um desejo, seja comprar um carro, casar, comer a comida predileta ou encontrar um amigo que há muito não vemos. Ser feliz, no entanto, implica capacidade para lidar com os altos e baixos da vida, sem que isso impossibilite a sensação de que a vida vale à pena. Ou seja, ser feliz não significa não ficar triste, não ter problemas, etc., mas define-se por uma abordagem positiva da vida, por uma habilidade em concentrar forças para valorizar aquilo que é bom e superar aquilo que é ruim. Dessa forma, uma pessoa doente pode ser tão feliz quanto uma saudável, uma medíocre pode ser tão feliz quanto uma brilhante"


E conclui, Angelita Scardua, a sua abordagem sobre felicidade: "O ótimo desempenho do corpo ou da mente não são requisitos necessários para a felicidade, então, seria o equilíbrio emocional. Não se deve entender o equilíbrio emocional como um estado inalterável de emoções, mas como a habilidade de lidar com a variação dos estados afetivos. Quando conseguimos fazer isso temos mais chances de vivenciar a felicidade, mesmo quando as condições físicas, cognitivas e emocionais nas quais nos encontramos não estão ou não são excelentes".


Portanto, em situação de desespero, a busca do equilíbrio emocional e da felicidade é possível a todos, mesmo aqueles que passam pela experiência de extremo sofrimento. Basta para isso, sinalizar ajuda que a
luz entrará pela porta aberta.

Respostas espirituais

Respostas espirituais
Quando estamos em boas companhias espirituais, durante o processo psicoterapêutico de âmbito interdimensional, e o terapeuta, no decorrer da sessão regressiva tem consciência de que não está sozinho, e que a sua função é de apenas facilitar a ligação interdimensional, estabelecida entre a pessoa e as informações que lhe são permitidas acessar, o trabalho flui naturalmente.

Na sessão regressiva do método terapêutico que desenvolvo, a espiritualidade superior, representada por espíritos guias e mentores, é quem permite o acesso ao objetivo maior da tarefa, que é o de buscar respostas as quais a pessoa necessita no atual momento de sua vida. Digamos que é de noventa por cento a participação espiritual na sessão que busca informações a respeito da queixa principal do paciente. Sendo que o restante, ou seja, dez por cento, compete ao psicoterapeuta interdimensional lidar com a sua técnica durante as fases da experiência.

Neste sentido, a experiência nem sempre é regressiva de memória. Há casos, que não são poucos, cuja experiência é espiritual e, geralmente, com a presença do espírito mentor da pessoa. É o caso que abordaremos a seguir, ocorrido recentemente em um atendimento da P.I. na cidade do Rio de Janeiro.

Marta, há cerca de seis anos, sofreu um acidente vascular cerebral que deixou-lhe sequelas que a limitam na locomoção, sendo necessário a companhia de uma pessoa. Fato que restringe a sua liberdade de ir e vir e a torna dependente de terceiros.

No entanto, com acompanhamento fisioterapêutico, médico e muita força de vontade, Marta vem superando as suas limitações e o orgulho ferido imposto pelo AVC. Com este objetivo, procurou auxílio na Psicoterapia Interdimensional, ou seja, que o atendimento pudesse despertar-lhe um sentido para a sua vida que não fosse somente o de lutar para vencer as suas dificuldades de âmbito neurológico.

Casada, aposentada e com um casal de filhos encaminhados para a vida independente, Marta desfruta de uma boa condição financeira, o que lhe permite sonhar com o trabalho voluntário junto a crianças de comunidades carentes.

Depois de uma sessão de psicoterapia, que fez emergir à luz da consciência, as suas latentes insatisfações em relação a si mesmo e em relação à vida "sem muito sentido" que levava, conforme as suas próprias palavras, encaminhamos a segunda sessão para a regressão de memória ou para o contato espiritual, se fosse o caso.

Logo no início, a experiência de Marta caracteriza-se como de contato espiritual. Projetada de seu corpo físico, ela se percebe sendo conduzida à frente de um portão que dá acesso a um casarão rodeado de jardins floridos. Na sequência, visualiza uma pessoa que, ao dirigir-se aonde ela se encontrava, informa: "Estava esperando por você", e a convida para entrar. Na entrada, percebe que é uma casa que acolhe crianças. Tem os espaços do dormitório e da bibilioteca bem amplos. Muitas crianças, alegres, correm pelo pátio. Outras, organizadas, seguem orientações de pessoas adultas.

Ao chegar a uma ampla sala de estar, a anfitriã convida Marta a sentar, e diz: "Marta, estou aqui para lhe ajudar, fica à vontade". Neste momento, Marta agita-se e demonstra ansiedade em relação ao que a sua amiga espiritual, a qual identifica como sendo a sua mentora, tem a dizer. Na sequência, a conselheira sugere que ela acalme-se e receba em paz de espírito o que ela tem para lhe transmitir. Passa-se um minuto de silêncio até que a mentora, ao sentir a sua protegida mais serena, tramsmite-lhe mentalmente o que a Marta verbaliza: "Ela diz que eu devo trabalhar com crianças, mas que não devo cobrar pelo serviço prestado". E segue o seu relato: "Ela diz também que eu não tenha medo porque serei ajudada. E que eu devo persistir e confiar naquilo que acredito".

Transmitido o recado de sua mentora espiritual, Marta registra que o encontro terminou e, ao despedir-se de sua amiga, retorna até o local onde iniciou o seu contato espiritual: o portão da casa. Em seguida, diz que nada mais vê e percebe que retorna ao seu corpo físico. A sessão é encaminhada para o seu final.

COMENTÁRIO

Marta veio atrás de respostas para as suas dúvidas e conseguiu através de contato espiritual com a sua mentora. A sua principal dúvida era se abria um curso -na sua área de formação profissional- pago ou gratuito para crianças. Já havia se informado em relação à estrutura e funcionamento das duas opções, mas a indecisão persistia, fazendo aumentar o seu nível de angústia.

A experiência espiritual de Marta foi clara e objetiva, isto é, foi no cerne da questão que a preocupava por sentir imensas dificuldades em tomar uma decisão definitiva. Terminada a experiência, o semblante de Marta era outro, porque passou a ter a certeza de que o seu trabalho com crianças deveria ser voluntário em uma ONG governamental, na qual havia se informado sobre a possibilidade de desenvolver um projeto ligado à infância.

Aliviada da angústia que a atormentava há algum tempo, Marta volta para casa com a convicção de que se persistir na sua meta, será ajudada pelos amigos da espiritualidade superior.

Quando menos esperamos, as respostas espirituais para os nossos íntimos questionamentos podem vir de várias maneiras, inclusive, dentro de um processo terapêutico interdimensional. E Marta obteve a resposta que precisava para dar mais sentido à sua vida.

OBS: a verdadeira identidade da pessoa foi preservada.

Somos todos andarilhos

  


Imaginemos um caminho, uma estrada, um rumo que nos leva ao desconhecido, ao inimaginável. Imaginemos também, no início e em cada lado desta estrada, duas antigas casas, uma igual à outra.

As casas, na imagem mental ou visual, significam simbólicamente o conforto e aconchego do útero materno. Expressam a segurança e a tranquilidade do estar sempre bem protegido e guardado.

As casas, no entanto, podem representar também os nossos condicionamentos mentais e comportamentais herdados pela influência do aspecto conservador e tradicional da nossa educação. Podemos levá-los conosco nesta caminhada muitas vezes solitária chamada vida, como podemos do mesmo modo, mudarmos de atitude diante desta estrada deixando os exageros do conservadorismo para trás. A decisão será sempre nossa.

A estrada, que começa entre as duas casas, representa o caminho da vida de cada um de nós. Significa o "estar fora" da comodidade e proteção intra-uterina e disponível para a grande jornada de ida; de desafios e de aprendizagens; de tropeços, quedas e erguimentos.

O que nos espera esta longa trajetória? O que há além do caminho? São indagações e angústias comuns na cabeça de quem, conscientemente, decide sair das casas e enfrentar o caminho da aventura existencial.

À medida que nos projetamos da segurança das casas, como um andarilho confiante ou inseguro no seu rumo, independente da nossa vontade, somos impelidos a caminhar por esta estrada a procura de desafios e enfrentamentos que possam nos trazer em benefício, situações que, inconscientemente representem a segurança psicológica das casas do nosso passado original. Somos eternos andarilhos a procura de situações que satisfaçam os nossos instintos básicos de sobrevivência e que preencham vazios de amor e afeto extraviados ao longo do caminho percorrido em busca de crescimento.

Mas o que há além da estrada da vida? Uma parada necessária para o refazimento e o descanso; para a avaliação das experiências vivenciadas ao longo da trajetória recém finda; para o reencontro consigo mesmo e com velhos companheiros de caminhadas anteriores. Nesta parada o andarilho descansa e se prepara para nova jornada no contexto vital e natural do crescimento consciencial.

sábado, 17 de março de 2012

Amar: compromisso com a vida

Amar: compromisso com a vida

O indivíduo que passou pela experiência da afetividade plena no seio de sua família, aprende a gostar de si mesmo, do outrem e a querer bem o mundo que o rodeia.

Saído da célula familiar que o protegeu na infância, ele desenvolveu qualidades que o estimulam a desafiar a vida sem medos exagerados ou bloqueios psíquicos que impeçam o seu progresso pessoal e consciencial.


Com a percepção de um indivíduo sadio em simbiose com a sua psique, ele sente a liberdade como uma ferramenta que abre caminhos iluminados pelo foco de sua própria lucidez e capacidade de discernimento.


Desprendido e, ao mesmo tempo, apegado à Mãe-Terra, ele tem consciência que é espírito e corpo físico em um planeta que o recebeu para uma nova jornada de aprendizados e evolução.


Entre a concretude da matéria e a sutileza de sua imaterialidade, ele visualiza a tênue divisa que separa os campos invisiveis sem "os olhos de ver" de sua natureza interdimensional.


No entanto, na sua ótica, ele não privilegia uma potencialidade em relação à outra. Ao contrário, percebe que a sua interdimensionalidade em equilíbrio de energias é sinônimo de saúde integral, ou seja, que os desejos do corpo físico devem estar em consonância com as necessidades do espírito, estabelecendo, desta forma, o equilíbrio vital ou o "caminho do meio" budista.


Portanto, é na célula familiar que a energia do amor desperta para a vida de relações. É através da célula familiar que o amor tende a ser expansivo, envolvente e libertador de consciências. É no despertar das relações afetivas entre espíritos conhecidos e comprometidos em nova proposta de convívio e crescimento, que o indivíduo aprende a amar a vida, a partir do amor que o vincula à família terrena.


Entretanto, independentemente da experiência familiar de cada um, o exercício frequente da meditação, a elevação do pensamento através da prece espontânea ou a prática da caridade sem interesses, tornam-se excelentes mecanismos de união equilibrada entre corpo, mente e espírito. O exercício de autoconhecimento, quando associado à natureza interdimensional do homem, abre a porta da sensibilidade suprasensorial que encontrava-se bloqueada pelos condicionamentos da cultura materialista.


É durante o processo vital, quando devidamente apropriado do conhecimento de si mesmo e dos significados da vida, que o indivíduo dá início à sua pacificação interior, que representa a longo prazo, a cura dos males que afetam corpo e alma.


Enquanto seres lúcidos, devemos amar a Mãe-Terra como amamos a nossa família, os nossos semelhantes e a vida em todo universo. Porém, uma relação de amor consciente, sem jamais negligenciar a firmeza de atitudes quando necessárias frente às injustiças ou mentiras que emanam de um conjunto de coisas que constituem os interesses escusos associados ao poder dos homens.


Do amor, que sutilmente nos prende à Mãe-Terra, de vez em quando nos desprendemos do corpo físico através do sono e volitamos em espírito entre idas e vindas pela fronteira de nossa interdimensionalidade.


Do amor dedicado à Terra-mãe, percebemos além da capacidade sensorial comum. Percepção que deve ser usada em benefício do bem de todos os seres vivos e do planeta, que é pura energia que pulsa na dinâmica da vida universal.


Amar a Terra, que é a extensão de nossa família, onde aprendemos a ser felizes através do exercício do afeto, é a orientação para o homem neste alvorecer de terceiro milênio, pois, desejar o bem ao outrem como a si mesmo, é fator de expansão da energia amorosa para muito além das fronteiras de um planeta onde a vida resplandece.

Bons pensamentos geram boas energias!

Bons pensamentos geram boas energias!


A existência da aura ou do campo energético, que envolve o nosso corpo físico, é uma confirmação científica realizada através da bioeletrografia que ajuda a detectar o surgimento de enfermidades no organismo humano.

Há muitos anos, religiões e filosofias orientais, associadas ao surgimento do espiritismo no ocidente, orientam a prática da meditação e do pensamento elevado como forma de higienizar a mente e depurar o espírito.

Quando temos uma aura saudável, temos uma proteção natural que atrai energias afins com o nosso estado de ser diante do universo. Mas quando este campo energético sofre uma interferência desarmonizadora, que pode ser de origem emocional, psíquica ou espiritual, a aura fica exposta à ação de energias deletérias.

Por isso, somos o resultado daquilo que sintonizamos. E os nossos pensamentos e atos no cotidiano da vida são responsáveis por esta sintonia que pode ser de alta ou de baixa frequência vibratória.

Quando direcionamos o foco da vida para o bem, aos poucos, internalizamos um modelo comportamental fundamentado na prática do amor. O exercício sistemático e desinteressado desta filosofia de vida, depura a nossa aura e elimina energias negativas que trazemos do passado.

O campo áurico é a nossa verdadeira identidade universal. É a forma como os desencarnados e alguns encarnados portadores de percepção suprasensorial nos vêem, sem os disfarces que encobrem a verdade de cada um.

Uma mente contaminada por pensamentos e atos negativos cometidos contra o outrem, reflete um psiquismo enfermo e uma aura desarmonizada pela relação com energias afins. É do pacificador Mahatma Gandhi a célere mensagem: "Comece por você mesmo a transformação que deseja ao mundo". Ou a frase do escritor Aldous Huxley ao registrar a importância do amor nas relações interpessoais: "Convenientemente aplicado a qualquer situação, o amor vence sempre. É um fato que se verifica empíricamente. O amor é a melhor política. A melhor não só para os que são amados, mas também para quem ama, pois o amor é um potencial de energia". Mensagens e gestos que parecem isolados e irracionais, mas quando associados a milhares de mensagens do gênero espalhadas pelo planeta, ganham força à medida que o homem se conscientiza com as mudanças previstas para o terceiro milênio, a Era da Sensibilidade.

A fórmula para a mudança interior refletida na aura, é simples, objetiva e natural: "bons pensamentos geram boas energias..." E o instrumento de uso desta reforma é o livre-arbítrio, condição inerente aos seres dotados de inteligência e capacidade de discernimento.

O egocentrismo, o pessimismo e a agressividade, são polos geradores de energias negativas que interferem no campo áurico do indivíduo adulto. Desprotegida, a aura fica suscetível à invasão de energias deletérias que representam a origem de muitas doenças nas esferas psíquica e física do ser humano.

Neste sentido, a Psicoterapia Interdimensional tem atendido muitos casos em que a energia do passado continua atuando no presente, envolvendo o indivíduo em verdadeiras "síndromes" de culpa ou de vitimização, dissimuladas em crises depressivas, fóbicas ou de pânico.

O despreendimento de energias negativas do pretérito, ocorre quando o indivíduo, a partir da clareza de suas origens, processa, conscientemente, a mudança comportamental em relação ao seus efeitos, traduzidos como dor ou sofrimento psíquico.

Embora, processados ou emitidos num nivel inconsciente ou semi-consciente, os pensamentos negativos variam de intensidade ou intencionalidade. Porém, são todos de característica autodestrutiva, ou seja, prejudicam somente o agente emissor da energia. Nesta direção, a malediscência, observada em suas diversas formas e praticada sistemáticamente, reflete um vício comportamental -e de caráter-, que compromete a saúde do indivíduo no seu sentido mais amplo: o da transcendência do espírito.

Contudo, independentemente do grau de intensidade ou intencionalidade, a energia negativa pode ser substituída por energias restauradoras da saúde humana. Se você tiver dúvidas sobre esta afirmação, faça um teste de autocontrole que consiste em praticar durante sete dias seguidos, pensamentos elevados no bem e direcionados a si próprio, ao outrem e ao planeta Terra. Finalizado o teste, faça uma avaliação e verifique o saldo da experiência em si mesmo.