sábado, 14 de abril de 2012

Deu mole, otário? Já era!

Deu mole, otário? Já era!

Deu mole, otário? Já era!


O homem de princípios, assiste, estarrecido, a onda de densa energia que envolve os atos ilícitos cometidos por pessoas que foram eleitas para, acima de tudo, preservarem o erário público. São estelionatários de terno e gravata, carro com chofer e demais mordomias, que se locupletam ao fazer do eleitor que confiou o seu voto, um otário, um mané da vida a serviço de seus interesses escusos.
Psicopatas, que deprovidos do senso ético-moral, enganam e manipulam conforme a conveniência do momento, fazendo sangrar os cofres públicos em benefício próprio.


Indiferentes à difícil situação da saúde e educação pública do país, esses usurpadores da boa fé, aplicam os seus golpes de forma organizada e sistemática como se estivessem em um presídio de segurança máxima e acessorados por esquema clandestino.


Para esses estelionatários envolvidos com o poder, a política significa apenas um meio de ascensão à riqueza e à notoriedade de seus inflados egos. No entanto, os seus atos comparam-se aos golpes praticados por vigaristas comuns que viram manchetes nos espaços policiais da mídia.


Atualmente, o crime organizado e a corrupção invadem o limite de uma sociedade considerada doente sob o ponto de vista psicológico. E essa "invasão" atribui-se, principalmente, ao surgimento de quadrilhas cujos integrantes deveriam praticar o inverso do que teorizam, ou seja, defender o bem comum social.


A inversão de valores protagonizada por pessoas cultas, muitas com curso superior e até doutorado no exterior, mostra o quanto a sociedade brasileira adoece à medida que a corrupção política e o crime organizado nivelam-se em seus propósitos.


A imagem do romântico "malandro de carteirinha", vira caricatura e cede lugar ao profissional da malandragem organizada, que é representada por criminosos a serviço do bem individual ou de restrito grupo de pessoas que usam uma sigla partidária como fachada para a prática da desonestidade e do mau caratismo.


Para essas pessoas, sejam plebeus ou doutores, qualquer descuido ou oportunidade, é sinônimo de aplicação do velho "conto do vigário". A prática política do "toma-lá-dá-cá" abriu precedentes para que estelionatários aperfeiçoem as suas técnicas e estratégias de ação.


Deu mole, otário? Já era!
É a regra que vale para a psicopatia a serviço de interesses sombrios. Nesse sentido, a minha experiência, ao observar a interdimensionalidade humana como psicoterapeuta interdimensional e como dirigente de reuniões mediúnicas espíritas, leva-me a crer na existência de Leis Universais que valem para todos os seres dotados de inteligência e livre-arbítrio.

O que aqui se faz, aqui se paga
é, digamos, a regra que sintetiza os nossos atos praticados contra o bem comum e o amor fraternal.

A perversidade, em muitos casos rotulada de "psicopatia", contamina o homem desde tempos imemoriais, tornando-se um novo desafio a cada reencarnação do espírito. A energia do mal, que acompanha o caráter, desafia a educação e, principalmente, a relação pais-filhos no sentido da alteração de um modelo comportamental associado a vidas passadas. Por isso, a necessidade da educação ser focada no amor e no equilíbrio. Caso contrário, o traço perverso que a criança trás -e todos nós trazemos- permanece em seu caráter, podendo manifestar-se mais tarde em forma de atos praticados contra o bem comum.


O que assistimos hoje, no cenário nacional, é o resultado da negligência na educação sustentada pela crise de valores ético-morais do mundo capitalista. A gradual perda do senso de limite no processo educativo, associado à permissividade inconsequente e à falta de amor, tem contribuído para que o traço perverso de caráter permaneça e até se desenvolva, alterando negativamente o padrão comportamental de muitos indivíduos.


Contudo, o desafio da educação continua a instigar-nos em relação ao abrangente significado do termo, que é
o princípio comunicativo, utilizado pelas sociedades para desenvolver no indivíduo a consciência de suas potencialidades, a partir da construção de conhecimentos que favoreçam o desenvolvimento de um raciocínio comportamental e disciplinar, na sua individualidade, diante do grupo social e do meio ambiente em que vive. Significado que passa pela ciência do comportamento humano observado pela ótica de sua interdimensionalidade.