sábado, 17 de março de 2012

2012: O que podemos fazer?

2012: O que podemos fazer?


Hecatombe? Grandes catástrofes naturais no final do ano 2012? Improvável sob os pontos de vista científico e espírita!

As profecias dos maias, dos índios hopi, de Nostradamus, e as informações contidas no Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, convergem em um ponto: no terceiro milênio, o planeta Terra passará por uma considerável mudança em sua vibração energética. No entanto, esta previsão não significa que ocorrerão destruições em massa, a ponto de diminuir drasticamente ou dizimar a população da Terra.

Por uma questão de origem cultural, era comum entre os povos antigos, mesmo entre os maias, a previsão de acontecimentos catastróficos. Fruto da cultura religiosa, que em forma de castigo, projetava a ira dos deuses sobre o homem e a natureza.

Portanto, o mais provável que ocorra em 2012 é o que, na verdade, já está ocorrendo: a sutil e gradual alteração da energia espiritual da Terra. 2012 seria apenas uma data-referência em que a fase de transição desta energia estaria em curso, tranformando o nosso mundo de provas e expiações em um mundo de regeneração.

A partir do término desta lenta fase de transição que continuará em curso mesmo após o ano de 2012, iniciará na Terra a fase de regeneração espiritual, que implicará na "assepsia" de toda energia que não estiver de acordo com a nova realidade vibracional do planeta.

Na atual fase de transição em que já experenciamos os seus efeitos, embora somente os indivíduos dotados de sexto sentido percebam-na, muitas consciências despertam para o desenvolvimento de virtudes, pois a energia que sutilmente toca os chacras relacionados à nossa sensibilidade, é a mesma que nos estimula ao despertamento para a formação de um novo homem em um mundo novo.

A transformação que se anuncia, não será catastrófica ou punitiva como imaginavam os povos antigos, baseados em suas convicções religiosas ou crenças, mas sutil, lenta e adaptada a uma nova realidade espiritual: a da regeneração no sentido da correção moral e ética, fundamentada em valores espirituais e virtudes de um novo homem transformado de dentro para fora.

Na chamada era da sensibilidade, o espírito que não estiver preparado para a nova realidade planetária, reencarnará em mundos que afinizem com a sua sintonia vibratória. A Terra, a partir do início da fase de regeneração espiritual, não terá mais lugar para espíritos atrasados no processo evolutivo.

O Criador do universo não seria radical em relação ao planeta Terra e a sua população, que apesar de inúmeros problemas, vem evoluindo lentamente com o passar dos séculos. Suas leis nos informam que cabe ao próprio ser inteligente decidir - através do livre arbítrio - se o seu caminho é o da autodestruição ou da evolução consciencial. Por este princípio - e lógica - haverá a separação natural através do ciclo reencarnatório do espírito e não por intermédio de catástrofes provocadas por um deus punitivo e cruel.

2012, portanto, é considerado um ano em que começa a contagem regressiva para que as consciências adormecidas no eu inferior, despertem para as virtudes do eu superior. Preparando-se, dessa forma, para as exigências do terceiro milênio que está no seu alvorecer.

Na fase de transição a qual nos encontramos, grande parte da população terrena tem as últimas oportunidades reencarnatórias para dar início ao processo de reforma moral. Findo o prazo estabelecido pela espiritualidade superior, haverá a separação natural, o que pode ser confundido com "juizo final" ou "fim dos tempos".

O surgimento do espiritismo, das terapias de vidas passadas, da alta tecnologia e das crianças e adultos índigo, são apenas alguns sinais da fase de transição que envolve o homem e o seu planeta. Na sequência dos acontecimentos que virão, quem viver aqui, verá!

Algumas pessoas, ao lerem este artigo, podem se perguntar: O que devo fazer diante das tranformações anunciadas para o terceiro milênio?

Muito simples e verdadeiro: Joanna de Ângelis em sua mensagem "A correta visão da vida", psicografia de Divaldo Pereira Franco, dá-nos uma preciosa dica sobre o que fazer para adaptar-se às mudanças que virão a partir deste século. É o que veremos a seguir.

Quando a consciência acorda e as interrogações surgem, aguardando respostas, as contigências do prazer fugaz e sem sentido cedem lugar a necessidades legítimas, que são as responsáveis pela estruturação do ser profundo, portanto, imortal.

Simultaneamente. os valores éticos se alteram, surgindo novos conceitos e aspirações em favor de bens duradouros, que são indestrutíveis e passíveis de incessantes transformações para melhor, na criatura.

Desperta-se-lhe, então, a responsabilidade, e a visão otimista do progresso assenhoreia-se de sua mente, estimulando-a a crescer sem cessar. A sensibilidade se lhe aprimora e seu campo de emoções alarga-se, enriquecendo-se de sentimentos nobres, que superam as antigas manifestações inferiores, tais a inquietação, a raiva, o ressentimento, a amargura, a insatisfação...

Porque suas metas são imediatas, a confiança aumenta em torno da Divindade e as realizações fazem-se primorosas, conquistando sabedoria e amor, de que se exorna a fim de sentir-se feliz.